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Escute o que ela diz: O que os homens precisam saber (e as mulheres falar) sobre trabalhar juntos

Joenne Lipman

Recebi esse livro de presente do grupo de Diversidade de Gênero da NTT DATA e adorei. A publicação traz dados e exemplos consistentes de como a opressão histórica sobre as mulheres ainda impacta o convívio dos gêneros nas organizações. O convite é contundente: precisamos, nós homens, sair de nosso casulo e entender definitivamente nossa perspectiva privilegiada no dia-a-dia, para que possamos, de fato e definitivamente, transformar essa realidade rapidamente. Não se trata de um “problema das mulheres” e sim um tema a ser resolvido por pela sociedade. Homens têm um importante papel nesse processo, que começa com a conscientização. Esse livro traz uma excelente base de dados para tal. Em vários momentos, o livro me fez lembrar do filme francês “Eu não sou um homem fácil”, que aborda o tema com bom humor.!

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O princípio da caixa preta - A surpreendente verdade sobre o sucesso (e por que algumas pessoas nunca aprendem com seus erros)

Matthew Syed

Essa é uma leitura interessantíssima para quem quer refletir sobre como lida com os erros. Em um contexto social no qual somos convidados a apenas exaltar nossos sucessos, aprender com os erros é fundamental. O autor mergulha em duas indústrias bastante distintas para tangibilizar seu ponto de vista: a indústria da aeronáutica e a indústria da saúde hospitalar. Se a primeira, quando se depara com um erro, como por exemplo, a queda de um avião, empenha-se em estudar o que deu errado, troca equipamentos, atualiza processos, a segunda tende a esconder os erros, debitar a perda de pacientes a causas naturais, protege o ego e a hierarquia dos profissionais envolvidos. Muito muito interessante essa abordagem. Vale para que a gente consiga refletir e agir sobre como lidamos com nossos próprios erros.

Capa do livro Memórias de um Autista por Ele Mesmo II

Memórias de um autista por ele mesmo

Marcos Petry

As memórias do Marcos são uma empolgante aula de empatia, dada por um jovem autista que, no mais amplo sentido da palavra, “abre” sua mente e coração para que possamos experimentar um pouco de sua vida. Ele nos coloca em lugar preferencial para olhar, sob sua ótica, as peripécias da criança, do adolescente e do jovem adulto

Marcos, explorando e desafiando suas condições existenciais e também as condições daqueles que viveram ao seu redor. Marcos generosamente compartilha aprendizados, experimentações, reflexões e pesquisas sobre o que é ser autista. Mostra-se um jovem, como qualquer outro, que se descobre a si e ao mundo concomitantemente. E ainda deixa uma importante reflexão, que segue ecoando após a leitura: a vida é para ser vivida em sua plenitude, com todas limitações e percalços trazida por ela, seja aquelas que vem desde o seu início ou no desenrolar dela!

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Mindset – A nova psicologia do sucesso

Carol S. Dweck

Quem convive com crianças sabe, tendemos a valorizar demais os talentos inatos, aqueles que se revelam naturalmente desde cedo e valorizamos pouco o processo de aprendizado e desenvolvimento de habilidades que podem requerer mais esforço. O livro de Carol S. Dweck trata dessa questão e mostra a diferença entre pessoas que têm prevalência de um tipo de mindset que ela chama de “fixo” ou do mindset batizado como de “crescimento”. Ela reforça que, em diferentes áreas da vida, temos ambos os mindsets e ter consciência deles pode nos ajudar no desenvolvimento de habilidades e de um jeito de existir no mundo, de como podemos encarar a vida, os desafios e o que chamamos de sucesso. Por vezes, o livro mostra-se repetitivo nas explicações, mas vale muito a leitura para quem deseja se desenvolver.

Capa do livro Os 5 Desafios das Equipes - Uma História Sobre Liderança

Os cinco desafios das equipes, uma história sobre liderança

Patrick Lencioni

Daquelas histórias nas quais cabe bem na frase dos finais das novelas: “qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência”. No livro de Lencioni, uma executiva é içada pelo presidente do Conselho de uma startup do Vale do Silício para resgatar a empresa que, apesar de um fantástico time de estrelas na liderança e significativo montante de caixa, apresenta evolução e resultados decepcionantes.

As cinco principais disfunções de uma equipe vão sendo tratadas pela CEO, incluindo seus próprios percalços nessa jornada. São elas: a falta de confiança, o medo do conflito, a falha de comprometimento, não responsabilizar os demais e a falta de atenção aos resultados. Essas disfunções em um time precisam ser trabalhadas nessa ordem, pois cada estágio resolvido facilita a resolução do próximo, para que se alcance resultados reais e consistentes com uma equipe de feras.

Minha experiência como líder de equipes mostra exatamente como esses são passos seguros para se dar no desenvolvimento de um time de alta performance!

Capa do livro The 100-Year Life

100-Year Life: Living and Working in an Age of Longevity

Lynda Gratton e Andrew Scott

O avanço da Ciência adicionou tempo à vida humana e isso pode ser uma bênção ou uma maldição, dependendo das estratégias que escolhermos usar. O livro traz uma interessante análise dos impactos do aumento da longevidade na vida pessoal e profissional do ser humano.

Neste contexto, os autores sugerem que a gente desenvolva logo a habilidade da “transição”. Aprender a se adaptar e ser resiliente a situações novas é fundamental para quem deseja ou precisa se manter trabalhando por um longo período na vida.

As carreiras deixam de ser lineares na sequência de estudo, trabalho e aposentadoria e passam a ser formadas por múltiplos ciclos de estudo, trabalho, estudo, trabalho em diversas áreas de atuação e com diferentes propósitos para, só por pouco tempo, se converter em uma aposentadoria.

Essa leitura mudou minha perspectiva na hora de analisar o que faço hoje e como posso me preparar para os próximos ciclos que devo e quero viver nos próximos 10, 20, 30 anos ou mais.

Infelizmente, ainda não disponível em português, mas vale prestar atenção a esse título!

Capa do livro Blink - A Decisão Num Piscar de Olhos

Blink, a decisão num piscar de olhos

Malcolm Gladwell

Muitas das decisões que tomo no dia-a-dia como CEO são influenciadas por essa leitura. A partir de estudos sobre julgamento e tomada de decisão, o autor dedica-se ao entendimento do papel da intuição nesse processo. Ele contrapõe decisões tomadas a partir da análise meticulosa de dados àquelas tomadas “num piscar de olhos”, a partir da rápida compreensão de informações de um contexto. Esses estudos demonstram que as decisões intuitivas são tão ou mais acertadas que aquelas que demandam muita reflexão.

Gladwell, no entanto, sugere que antes de abraçar a intuição de olhos fechados que se tenha consciência dos vieses que cada um de nós criou a partir de suas experiências de vida pois a intuição pode, apenas, reforçar preconceitos inconscientes. Ele preconiza a total abertura a novas experiencias, vivências e perspectivas como forma de melhor “calibrar” sua intuição. É isso que tenho procurado fazer mais a cada dia!

Capa do livro Ideias Rebeldes - O Poder de Pensar Diferente

Ideias Rebeldes, o poder de pensar diferente

Matthew Syed

O autor coloca em xeque a meritocracia e inclui no pacote da diversidade as diferenças cognitivas para se desenvolver times de alta performance. Segundo ele, nem sempre a diversidade está associada às diferenças demográficas, como gênero, raça, orientação sexual, idade, mas podem ser baseadas nas experiências de vida e modelos mentais de cada membro da equipe.

Ele afirma sem rodeios que a inteligência individual ou de times de pessoas com mesmo background e vivências já não é mais capaz de apresentar soluções para os desafios cada vez mais complexos da sociedade contemporânea.

Para ele, só a inteligência coletiva, formada por pessoas com diferentes áreas de conhecimento e experiencias de vida, tem potencial para gerar soluções mais abrangentes e eficientes. Não é isso que toda corporação que se deseja viva precisa ter?

Capa do livro Comunicação Emocional - A Arte da Empatia

Comunicação Emocional, a arte da empatia

Prof. João Rilton

Esse é daqueles livros enxutos e cheios de dicas práticas e eficientes para aplicarmos no dia-a-dia. O autor busca ajudar a audiência a melhorar a comunicação com o mundo e consigo mesma. Ao longo das páginas, compartilha conceitos de comunicação emocional e ensina que o que se diz é apenas uma pequena parte da questão. Como se diz é tão ou mais importante. A mente e o corpo dos interlocutores se espelham durante a troca de ideias. Portanto: o momento de se comunicar é um momento para se estar muito atento! Prof. Rilton propõe o cinestésico como fonte de captura e envio das mensagens, a imitação como forma de conexão e empatia. Creio que passei a ter uma maior consciência de todos os aspectos da comunicação desde essa leitura!

Capa do livro Inclusifique

Inclusifique, como inclusão e diversidade pode trazer mais inovação à sua empresa

Stefanie K. Johnson

Como título já sugere, não se trata de apenas diversificar ou incluir, mas de “inclusificar”. Ou seja, engajar, empoderar, aceitar e valorizar times diversos nas organizações. A autora descreve alguns estereótipos nos eixos de uma matriz de pertencimento versus singularidade. Entre os estereótipos estão: o Cavaleiro Branco (forte defensores da singularidade, porém com baixo apreço ao pertencimento), o Paladino da Cultura (a justaposição ao anterior), o Meritocrata (que entende que tudo pode ser resolvido apenas pela meritocracia) e o Otimista (que acredita que, aos poucos, as coisas evoluem, sem necessidade de muito stress). No quadrante da visão completa (pertencimento e singularidade) está o líder “Inclusificador”.

As análises das visões e práticas dos estereótipos ajudam a gerar interessantes reflexões e desafia alguns mitos, realmente trazendo à tona interessantes conceitos. Para mim, um livro realmente elucidador e que quebra de alguns mitos de gestão na diversidade.

Capa do livro A Regra é Não Ter Regras - A Netflix e a Cultura da Reinvenção

A Regra é não ter regras, a Netflix e a cultura da reinvenção

Reed Hastings e Erin Meyer

Essa é a biografia da Netflix, na visão de um de seus fundadores. O livro descreve como a cultura organizacional foi chave no desenvolvimento desta gigante de Mídia & Entremetimento, que transformou o setor com novos conceitos e modelos de negócio. A cultura da Netflix é baseada na visão de autonomia dos funcionários. Três pilares essenciais sustentam tal estrutura.

O primeiro é a contratação apenas de talentos excepcionais e alinhados à cultura, pagando-lhes o que realmente valem no mercado. Isso cria uma densidade de profissionais de alta performance na organização. O segundo é fomentar feedbacks francos e discussão de opiniões entre os funcionários, independente de seus níveis hierárquicos, para que novas ideias possam surgir.

Por fim, o que dá nome ao livro: retirar regras e burocracias que impedem a inovação e a produtividade dos funcionários. É uma leitura empolgante e instigante na quebra de tabus, como o que limita férias dos funcionários ou extingue políticas de gastos em viagens.

Capa do livro No Ar Rarefeito

No Ar Rarefeito

Jon Krakauer

O autor, um alpinista experiente, é contratado para realizar uma reportagem sobre a crescente comercialização da subida ao Everest. Em 1996, como cliente do Rob Hall, um dos mais respeitados guias do mundo, ele participa de uma das mais trágicas temporadas na História da montanha. Traz reflexões sobre o encanto avassalador que a conquista do cume exerce sobre as pessoas.

Voltando ao universo corporativo, o planejamento e gestão de uma aventura como essa tem muitas analogias possíveis com a liderança de equipes e empresas. Para mim, a principal delas é o “point of no return” (de onde não há mais “volta” a partir dele).

Até onde um líder deve impulsionar seu time para uma meta, sem colocar a equipe ou a empresa em real perigo? Como comentei no meu livro “CEO virtual”, a ambição desmedida e a sobreposição de egos, sejam eles alpinistas-chefe ou CEOs, podem impactar muitas vidas no caminho.

Capa do livro O Projeto Fênix - Um Romance Sobre TI, DevOps e sobre ajudar o seu negócio a vencer

O projeto fênix: um romance sobre TI, DevOps e sobre ajudar o seu negócio a vencer

Gene Kim, Kevin Behr e George Spafford

Um livro de gestão em forma de romance que explora o papel da TI nos negócios e a interação entre esses dois “mundos” em uma empresa. Um gerente é promovido a CIO de uma empresa em dificuldades. Enfrenta uma série de problemas na área de TI (indisponibilidades, sistemas antigos, demora na entrega, falta de especialistas ...), lida com muitos e diferentes personagens estereotipados da área (como geeks, sobreviventes, salvadores da pátria e descolados), enfrenta muitos desafios na interação com o negócio (auditorias, falhas na operação, projetos atrasados, segurança da informação) e mesmo assim consegue liderar uma grande transformação na área.

São descritos de forma simples, e não técnica, várias estratégias e exemplos práticos que podem ajudar os interessados a fazer da TI um área transformadora do negócio de qualquer empresa, em qualquer mercado.

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